Pessoas multipotenciais

Oi, pessoal, tudo bem com vocês?
Andei meio sumida aqui, mas maio foi um mês corrido e me pegou num lapso de desorganização de tempo. Mas vamos consertar isso, certo?

Hoje venho falar de um assunto que me chamou atenção há uns quinze dias, enquanto lia um e-mail das Irmãs Alcântara, do curso do Efeito Orna que estou fazendo. Elas falavam exatamente sobre mulheres multipotenciais.

E resolvi falar um pouco sobre esse assunto: pessoas multipotenciais.

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Pessoas multipotenciais são aquelas que tem necessidade de aprender coisas novas e são regidos por um espírito curioso. São pessoas que não querem apenas saber bem uma só coisa, mas sim são ávidas por explorar nos mais diversos campos do conhecimento. Como elas mesmas dizem no e-mail ser multiprofissional “é ter habilidade em juntar vários interesses de uma maneira criativa e transformá-los, torná-los novos trabalhos, novas ideias, novos empreendimentos e aprender novas habilidades de forma rápida“.

Essa definição também me lembrou o Bruno Rodrigues do Marketing para Psicólogos, quando ele diz em seus cursos que você não precisa fazer dinheiro na psicologia somente na clínica, e questiona: “onde mais você pode atuar na sua área“? Isso é ser multipotencial.

Pessoas multipotenciais mesclam habilidades e aptidões diversas e são bons em todas elas. Mas isso não quer dizer que não possam focar em apenas uma atividade quando queiram. Outro ponto importante sobre as pessoas multipotenciais é que em sua maioria elas são empreendedoras, e ousam no que acreditam. Os multipotenciais são além de tudo pessoas capazes de se adaptar rapidamente às mudanças que ocorrem ao seu redor, tendo um alto poder de resiliência e pensamento estratégico rápido.

E ser multipotencial é como já diz seu nome, ter, desenvolver e desempenhar múltiplos papeis com seus potenciais. O multipotencial com certeza irá desempenhar diversos papeis e criar outros tantos. E todos muito bem feitos. As combinações de potenciais, experiências e interesses são infinitas e geram muita diversidade.

Tem um vídeo da Emilie Wapnick onde ela explica os multipotentialite como ela chama os multipotenciais que vale a pena ver. Basta clicar no nesse link (o vídeo está em inglês). E ainda sobre a Emilie, ela destaca três características fortes dos multipotenciais: 1) Síntese de ideias (combinar talentos e criar algo novo a partir daí); 2) Aprendizagem rápida e 3) Adaptabilidade.

Me considero uma pessoa multipotencial (e também por isso o texto do e-mail me chamou atenção). Sou psicóloga clínica, orientadora profissional, publicitária, gestora em comunicação corporativa (por formação e ocupação), mas também supervisora clínica, palestrante, empreendedora (já rolou o EmpreendePSI vem aí em Julho o Dialogus), social media, faço resenha de livros e filmes, e por aí vai. E antigamente esse fato de ser muita coisa junta não era bem visto por todos e confesso que me incomodava, mas sempre fez sentido para mim, pois eu pensava: “porque preciso ser apenas uma boa coisa, se posso ser tantas?” E isso também me motivou.

E isso vem desde a Renascença. Algum nome de pessoa multipotencial vem em mente? Pintor? Roteirista? Cientista? Romancista? Ator? Escritor? Arquiteto? Engenheiro? Anatomista? Lembrou de alguém assim? SIM! Leonardo Da Vinci foi um mutipotencial de destaque,  mas até ele sofreu consequências negativas por ser assim em sua época.

Li também um texto da Renata Lapetina, “13 sinais que você é multipotencial” e achei bem bacana, e você também pode ler aqui! Além disso, a Renata tem uma página no Facebook sobre o assunto e um site, o Multipotenciais do Brasil! Já estou por lá aprendendo muito!

E você? Se identifica com as pessoas multipotenciais? Achou o texto interessante? Me conta nos comentários, ou me manda um e-mail ticiana27.11@gmail.com

Um abraço e até o próximo texto,

Ticiana.

Dica: Jogo do Eu

Bom dia pessoal!

Hoje venho aqui dar uma dica para a prática clínica: o Jogo do Eu!

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Esse é na verdade um livro de autoconhecimento que R D Silva transformou em jogo e eu particularmente gosto, e uso bastante.
O Jogo é um livro com páginas soltas e com isso permitem quem está lendo (ou jogando) a de fato interagir com seus textos de forma prática e bem direta.

A dinâmica dele é simples, e você pode utilizar o Jogo do eu tanto nas sessões, quanto como atividade entre encontros, uma espécie de plano de ação, como chamamos na terapia cognitivo comportamental. Após embaralhar as cartas, a pessoa escolhe aleatoriamente cinco cartas e as lê, devendo escolher apenas uma para praticar e devolvendo as demais para o monte. E isso é bacana, pois o propósito do jogo é que você tenha a oportunidade de interagir com todas as cartas.

O Jogo do Eu é uma experiência que você leva para a sua vida cotidiana, proporcionando vivências de autoconhecimento onde seu objetivo é vencer as suas próprias barreiras.

Utilizo o Jogo do Eu com muita frequência na clínica e tenho um bom feedback dos pacientes. E uma coisa que acredito ser interessante, o Jogo do Eu não se restringe somente a TCC, podendo ser utilizado nas diversas abordagens da Psicologia.

Olha ele aí marcando sempre presença!!!!

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A leitura do Jogo do Eu é na verdade uma jornada! Arrisque-se e viva mais autoconscientemente!

 

Ótima semana e até o próximo texto!

Um abraço,
Ticiana

 

Coaching cognitivo-comportamental

Hoje em dia, a palavra “coaching” está muito em alta, principalmente no âmbito das profissões. Existem muitas pessoas que estão buscando os “coachs” para melhorar o seu desempenho.

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Mas e o Coaching Cognitivo-comportamental é o que?

Antes de falar sobre esse coaching específico, vamos falar um pouco sobre o coaching em si. Esse processo é de facilitação da aprendizagem para o alcance de metas, sejam pelas pessoais ou profissionais, além de buscar uma melhoria do bem-estar, da qualidade de vida e da experiência de viver de quem o busca.

O “coach” é o treinador e o “coachee” é o cliente. O objetivo além de ser focado em metas, se dá por processo de aprendizagem, e não pela sugestão, nem aconselhamento. O papel do coach é ajudar o cliente a tomar ciência de padrões que possam estar interferindo no seu bom desempenho, e com isso, promover mudanças possíveis, tendo como base novos padrões.

Com isso, podemos dizer que o Coaching Cognitivo-Comportamental (CCC) é a aplicação da TCC (terapia cognitivo-comportamental) em clientes não clínicos, pois ambos compartilham do mesmo embasamento teórico. O foco do CCC está nos aspectos comportamentais, onde há a integração de uso de técnicas e estratégias cognitivas, comportamentais, de visualização e de resolução de problemas, visando também a solução dos problemas e o alcance de metas por parte dos coachees.

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As sessões de coaching podem durar mais de duas ou três horas e ser mais espaçadas do que as de terapia, que são semanais.

 

Ficou com mais alguma dúvida sobre esse assunto? Entre em contato pelo e-mail ticiana27.11@gmail.com

 

Um abraço e até o próximo post.

 

Ticiana Araújo Carnaúba
(psicóloga clínica e orientadora profissional)

OPC – orientação profissional e de carreira

Olá, pessoal.

Vamos falar um pouco mais sobre Orientação Profissional e de Carreira?

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Já falei sobre esse assunto aqui no blog, mas nunca é demais esclarecer dúvidas, e por isso, vou falar de coisas mais práticas, e menos teóricas. Se quiser ler o que já escrevi, clica aqui.

O Orientação Profissional pode ser buscada por pessoas que se encontram no momento da primeira escolha, ou aquelas que já passaram dessa fase, mas não se encaixaram na profissão escolhida. Já a orientação de carreira, é voltada para aquelas pessoas que já passaram pela decisão, já estão no mercado de trabalho, continuam querendo atuar no que escolheram, mas não estão sabendo que rumo dar em suas vidas profissionais.

Lembrando que aqui explico muito da forma de como eu atuo, o processo que faço de orientação, seja profissional, de carreira, ou ambas, vai além de aplicação de testes psicológicos, sendo estes, ferramentas do processo, mas não o processo inteiro.

Geralmente o processo envolve 8 a 10 encontros, semanais, ou quinzenais, com duração de um ou duas horas, onde além dos testes, faço entrevista, elaboramos tarefas lúdicas, onde a pessoa se implica em seu próprio processo de orientação. É algo construído da melhor maneira, e de certa forma personalizado a partir da demanda do cliente. A orientação pode ser feita de forma individual ou em grupo.

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Outra dúvida frequente de quem busca a OPC é saber se ao final terá a resposta certa do que escolher. E a resposta é NÃO necessariamente. O processo de orientação é como o nome já diz, uma “orientação”, e não uma decisão feita por outra pessoa sobre a escolha que deve ser feita na vida profissional de alguém. Orientador profissional não decide nada, ele acompanha o processo de autoconhecimento do orientado para que ao final, a escolha possa ser feita de maneira mais segura e assertiva.

 

Ficou com alguma dúvida em relação a esse tema? Entre em contato pelo e-mail ticiana27.11@gmail.com

 

Um abraço e até o próximo post.

 

Ticiana Araújo Carnaúba
(psicóloga clínica e orientadora profissional)