Uma nova identidade: vem conhecer?

Pessoas queridas, como estamos?

Quase um ano sem postar nada por aqui, mas vamos reconhecer que 2020 não foi nada fácil.

Mas cá estamos quase na metade de 2021, e resolvi (mais uma vez!) movimentar esse blog. E espero que seja em definitivo agora!

Como desde a última postagem muita coisa já mudou na minha identidade visual, resolvi recomeçar aqui falando sobre isso, e se você já me segue no Instagram (se não segue essa é sua chance @ticianacarnauba.psi ) já conhece essa nova identidade.

Quem acompanha meu trabalho sabe que além de trazer os conceitos da psicologia, eu trabalho junto com psicólogos sobre marketing, sobre branding e sobre comunicação.

E uma das ferramentas mais potentes da comunicação atual é a identidade visual, mas conhecida como marca, de uma empreendedora, ou empreendimento.

É a sua identidade visual que irá te destacar na multidão à primeira vista. Seu conteúdo vem logo em seguida, mas sua imagem chega primeiro.

Imagine a cena: se você vai comprar um produto que ainda não conhece, eu tenho certeza que antes de qualquer coisa você olha e tem sua atenção retida pela embalagem, depois dessa primeira fisgada, você pega o produto e se for do seu interesse ir além, você lê o rótulo, descobre os ingredientes, e o valor. Isso é o mesmo que ocorre se você é a sua marca. O seu visual irá ser a primeira coisa que alguém vai conhecer, e por isso, ele é o seu cartão de visita, o seu letreiro em néon!

Quando você decide ter uma marca, ela precisa fazer sentido, tanto para você, quanto para o seu propósito profissional. Ela não deve ser aleatória, não deve ser escolhida sem razão de ser, é principalmente o ideal é que ela seja pensada, projetada, construída…

Na minha nova marca…

As cores foram inspiradas na estação do Outono, desde a folha verde até a mais seca (verde, amarelo, laranja e vermelho), trazendo o conceito de amadurecimento e transformação. O marrom e seus tons foram extraídos dos cafés cappuccino e frappe.
Os atributos explorado nas cores foram revigoração, energia, segurança, sociabilidade, aconchego e acolhimento.

A pattern, também chamado de padrão, foi concebido através de referências de tecidos africanos e blocos afros baianos, como Ilê Aiyê e Olodum. Suas formas, combinações e cores se misturação com o conceito da identidade visual criando algo novo, exclusivo e versátil em suas aplicações.

A inspiração para criação do logotipo foi a minha rúbrica, mas o conceito central é transmitada pela seguinte frase: “Todo ponto pode ser o fim (…) ou um novo começo.”, tendo o ponto gramatical dando a tônica.
A redução da marca tem o t. como principal aplicação, seja nas redes sociais como no material gráfico.

Entende que não é só ser bonito, tem que ser real, autêntico e profundo.

Eu cresci..
Me permitir entrar em um casulo, passar por transformações, me alimentar, nutrir, até quando o casulo me pareceu pequeno para o meu tamanho.

Estou fazendo 7 anos de atuação na psicologia e dizem que a vida ocorre em ciclos de 7, então essa urgência positiva de mudança faz total sentido.

Antes era uma teia, uma mandala, algo que parecia emaranhado, mas que havia uma lógica, eu propunha o desvendar da lógica, o “achar o caminho”. Sim, EU.

Enquanto isso Cresci enquanto pessoa, mas principalmente enquanto profissional, passava de Rh, ao atendimento voluntário, ao ganhar experiência, ao ter dúvidas, ao arriscar. Precisava de um suporte, de um símbolo, era uma no meio da multidão. Fui construindo, fui tecendo, fui me transformando e principalmente me descobrindo e reconhecendo. Fui crescendo, fui me consolidando, fui ganhando, confiança em mim e dos outros, ganhando autoridade, ou melhor, sendo reconhecida como autoridade e hoje, entendo algo que comecei a falar para os outros, entendo que sim, EU sou a minha marca.

E esse trabalho fantástico foi desenvolvido pelo meu querido designer Samuel Martins, e você pode acompanhar o trabalho dele pelo Behance clicando aqui!

Então é isso, vamos juntos transformando vidas!

Com carinho, Tici.

O tal do home office!

Só se fala nele: “Estou trabalhando home office“, “Amanhã começo home office“, “Sextou com home office“.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Nunca se falou tanto em trabalhar em casa! Essa já era a realidade de uma pequena (ou não tão pequena assim) parcela da população produtiva no Brasil, mas em tempos de pandemia, essa realidade virou rotina de quase toda a população.⠀⠀

Trabalhar home office tem suas vantagens: zero custo de transporte ou combustível, maior flexibilidade de horários, estar próximo a família, na comodidade de sua casa. Mas existe um lado obscuro nessa prática : muitas vezes você acaba sendo tragado demais pelo trabalho, não consegue separar funções ou acaba cedendo demais a um chefe (caso tenha!), “você já está em casa mesmo, não custa nada ficar mais 30 minutinhos disponível!” ou “Vamos começar a reunião às 8h, mesmo que seu horário seja 9h, mas você nem precisará se deslocar“. Mas aí está um erro: custa demais! Custa muitas vezes nossa saúde mental e nossas relações familiares.

O home office está aí para testar nossas habilidades de assertividade, de saber dizer não, de organização e de prioridades. Até onde você trabalha e até onde você “está em casa”?⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Trabalhar em casa requer alguns cuidados essenciais :

  • tenha horários definidos de início e fim de expediente;
  • troque de roupa (se ficamos de pijama ou “roupas de casa” nosso cérebro não processa muito bem nossa nova rotina);
  • tenha uma rotina estabelecida, horário de acordar e dormir, pausas, horário de ócio e lazer;
  • tenha um lugar próprio para trabalhar (ficar fazendo rotinas de trabalho na cama é furada, além de prejudicar sua coluna);
  • faça pequenas pausas durante o expediente;
  • boa alimentação (não pule refeições) é fundamental, assim como, beber água (dois litros por dia, hein?)
  • saiba dizer não (e sustentar esse não);
  • sábado e domingo continuam sendo finais de semana ok?⠀⠀⠀⠀⠀

E você, como está a rotina de home office por aí?

Vamos juntos (até dentro de casa!)

PROTEGENDO A SAÚDE MENTAL

Olá, pessoal.

Irei aos poucos retomar as atividades por aqui, pois algumas pessoas me perguntaram porque havia parado de escrever para o blog.

E nada melhor do que falar de saúde mental em tempos de retomada e quarentena!

Há algum tempo tivemos uma live incrível no Instagram (se ainda não me segue, tá aí uma ótima oportunidade @psicologaticianacarnauba) sobre como proteger nossa saúde mental em tempos de quarentena e resolvi compartilhar aqui um resumo dela!

Vamos lá.

1) CUIDADO COM O EXCESSO DE INFORMAÇÃO: busque fontes confiáveis e escolha dois momentos no dia para se informar. Claro que temos que nos manter informados sobre o que está ocorrendo, mas overdose de informações pode ser prejudicial à nossa saúde mental. Escolha no máximo duas fontes confiáveis (grupos de WhatsApp não contam) e escolha qual melhor horário para ter acesso a essas informações. Depois disso, desligue e vá utilizar seu tempo de outra maneira.

2) FAÇA COISAS NOVAS E AQUELAS QUE VOCÊ GOSTA: não são férias, mas não precisamos estar 100% com nosso tempo preenchido de tarefas para sermos produtivos. Momentos de lazer e ócio são bem vindos. Aproveita que agora temos tempo e veja aquela série que não conseguia, ou desenterre o vídeo game do armário, busque receitas que sempre teve vontade de aprender. Utilize seu tempo para nutrir seu cérebro de novidades estimulantes.

3) SEJA RESILIENTE E REALISTA: não julgue e tente aceitar ao outro e a si mesmo. Essa pandemia não irá durar para sempre. Uma das grandes dificuldade do ser humano, independente da época que está vivendo é não julgar, os outros e a si mesmo. Seja gentil com você, e entenda que estamos vivendo uma época sem precedentes, e que a resiliência se torna uma ferramenta da inteligência emocional muito importante.

4) SE CONECTE COM PESSOAS: intensifique ligações, mensagens, vídeos chamadas. Vamos utilizar a tecnologia a nosso favor. E também aproveitar para nos conectar com quem está em casa com a a gente. Afastamento social não quer dizer “se isolar”, e isso infelizmente ocorre muito. Não se isole, busque estar presente virtualmente com que você conhece e até mesmo em interações com novas pessoas em lives e fóruns online. Para as pessoas “de casa” aproveite o tempo para refeições juntas, jogos de tabuleiro e conversas olho no olho.

5) CUIDE DO SEU CORPO: movimente-se, coma bem, tenha uma rotina de sono. Cuidas da saúde do nosso corpo é importante para termos uma boa saúde mental. Ao acordar alongue-se, faça pequenas pausas no home office para movimentar-se pela casa, veja aulas de yoga, ou ritmos na internet e tenha um horário pre-definido para isso, além de tentar manter uma boa alimentação, dando mais atenção a alimentos ricos em proteína, para aquela energia. E claro, dormir bem é importante. Tente estabelecer uma rotina do sono, com horários de despertar e dormir.

6) TENHA UMA ROTINA E COLOQUE AS COISAS EM ORDEM: tenha horário para acordar, programe o seu dia (sem esquecer do prazer e do ócio), e aproveite pra fazer aquela arrumação no armário, na gaveta, aquela faxina também tá valendo. Use agendas, planners, aplicativos de organização, e tenha os seus dias visualizados. Separe um dia da semana para se organizar e vá fazendo os ajustes necessários. Nosso cérebro agradece um pouco de ordem dentro do caos.

7) FOQUE NO QUE É POSSÍVEL FAZER: podemos nos afastar socialmente, lavar as mãos, usar álcool em gel, evitar tocar olhos e boca e nariz, ajudar idosos para que eles não precisem sair. Além disso, nada mais está no nosso controle. Abra mão disso, e seja mais gentil com você mesmo!

8) SE PRECISAR, BUSQUE AJUDA: vários profissionais da saúde estão atendendo de forma voluntária (tem no meu feed lá no IG uma lista de Psicólogos), tem o CVV (disque 188), continue a sua terapia – caso já faça, mesmo que online. Não se isole. Pedir ajuda não é sinal de fraqueza e sim de coragem!

Esse foi o resumo e espero que ajude a vocês! Aproveita e manda essa publicação para todo mundo que você sabe que precisa ler isso todo dia.

Vamos juntos!