Como funciona a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC)


A Terapia Congnitivo comportamental ou TCC é uma das linhas teóricas da psicologia. É a linha na qual atendo meus pacientes. E é aquela que mais me identifico.

Mas como ela funciona? De forma simples, irei explicar o funcionamento básico dessa forma de fazer psicologia.

A TCC, como seu nome já diz, trabalha no âmbito da cognição (pensamentos) e do comportamento, aliando um ao outro. Ela entende que pensamentos regem os comportamentos, e se algo que você faz, não está do seu agrado, busque entender como você está pensando.

A terapia é feita em clínica, com sessões semanais, de duração de cinquenta minutos cada, porém não é uma terapia onde o cliente/ paciente somente fala, ele age também.

A fala e a escuta são importantes na TCC, mas por se tratar de uma linha teórica que prioriza também o comportamento, este não poderia
deixar de se fazer presente por meio de ações propostas. Ações essas que os terapeutas cognitivos comportamentais chamam de “atividades” ou mais recentemente de “planos de ação”, que nada mais são do que indicações de tarefas para serem feitas entre sessões, para que se tenha uma maior continuidade no que vem sendo feito durante os encontros.

Além disso, a TCC tem como objetivo maior, transformar o cliente/ paciente em seu próprio terapeuta. Sim! Ao fazer terapia na TCC, você adquire ferramentas para seguir sozinho depois de um tempo!
A premissa básica é “mude seu pensamentos, e mudará suas ações
(comportamento)”. Mas o inverso também se faz presente, pois muitas vezes, é necessária uma mudança de comportamento para que pensamentos sejam modificados.

Muitos acreditam que a TCC é mecânica e que não se aprofunda, ou apelidam ela de “mágica”, pois há promessas de melhoras em pouco tempo. Mas não, isso não é verdadeiro. A TCC pode ajudar em curto espaço de tempo algumas pessoas? Sim, pode. Mas em casos pontuais, de pessoas que buscam terapia para fobias, por exemplo, mas existem demandas que são mais sólidas e que necessitam de um maior tempo de trabalho. E sim, a TCC se aprofunda, mas
de um jeito prático, onde o cliente/ paciente é ator principal em sua própria mudança.

Não aceite promessas mágicas, nem na TCC, nem em nenhuma
outra abordagem.
Faça terapia. Busque ajuda.

Tem mais dúvidas sobre esse processo ou quer agendar uma sessão de avaliação, entre em contato (71) 9 9280 0204.
Ticiana Araújo Carnaúba
(psicóloga clínica e orientadora profissional CRP 03 11253)

PERGUNTAS X RESPOSTAS: “Como é feita a psicoterapia?”

Bom dia, pessoal, hoje dou início a uma série de postagens que tem como finalidade ser um informativo rápido sobre  dúvidas que mais recebo nas redes sociais.

Essa série terá como nome: Perguntas x respostas.

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Como participar: basta enviar a sua dúvida para o e-mail ticiana27.11@gmail.com ou pelo direct lá no Instagram (@psicologaticianacarnauba) e as mais relevantes (ou frequentes) serão postadas aqui no blog.

Nessa primeira “Perguntas x respostas” temos:

P:Como é feita a Psicoterapia“? (enviada por A.N de Salvador/ Bahia)

R: O processo de psicoterapia que realizo consiste em encontros semanais, com duração de cinquenta minutos cada. Por que essa periodicidade? Porque a terapia é um processo, e assim sendo, deve haver uma constância. A psicoterapia não possui um tempo limite. Não existe prever quando a psicoterapia irá ser concluída, pois ela é uma busca por algo maior, por um autoconhecimento. A psicoterapia, independente da linha teórica utilizada pelo profissional, tem como objetivo auxiliar o cliente/paciente em alguma dificuldade momentânea, ou algo já duradouro, ou até mesmo, em conhecer a si mesmo.

Buscar ajuda na terapia não é sinal de fraqueza e sim de coragem de mudar algo que não está lhe sendo benéfico.

Faça terapia. Busque ajuda.

Tem mais dúvidas sobre esse processo ou quer agendar uma sessão de avaliação, entre em contato (71) 9 9280 0204.

Ticiana Araújo Carnaúba

(psicóloga clínica e orientadora profissional CRP 03 11253)

Distimia ou mal humor?

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Nos dias atuais, com tantas coisas acontecendo no mundo que ficamos um pouco “zonzos”, está cada dia mais comum vermos pessoas de “eterno mal humor”.

Não dá pra ser feliz assim“. “Não consigo encontrar a tal felicidade“. “A vida está muito dura para eu achar que posso estar de bom humor“. Frases assim estão cada vez mais rotineiras, não só na clínica, como também nas famílias, rodas de amigos e locais de trabalho.

Existe um diagnóstico que pode indicar um “eterno mal humor”, mesmo sem relação direta com acontecimentos externos: a distimia, que etimologicamente significa “mal humorado”. A distimia tem relação com a melancolia, podendo ser considerada um medo intenso ou até mesmo depressão. Essa depressão, no entanto, seria uma depressão crônica leve. Distimia pode então ser considerada como temperamento depressivo pela presença constante, embora fluente, de tristeza, ansiedade, pessimismo e falta de prazer (Moreno, 2010).

A partir de 1980, com o DSM-III, todas as depressões crônicas com evolução superior a dois anos passam a ser tratadas como “transtorno distímico“.

Estudiosos, no entanto, conseguem ver a distimia como algo adaptativo, podendo não ser patológico. Porém, ela se torna mal-adaptativa quando gera o afastamento das atividades rotineiras, gerando por sua vez uma diminuição da capacidade de enfrentamento e da flexibilidade adaptativa.

Segundo o DSM-IV, os critérios diagnósticos para a distimia são:

  1. humor deprimido na maior parte do dia;
  2. duração de 2 anos sem remissão de sintomas;
  3. não ocorrência de episódio de depressão maior durante esses dois primeiros anos
  4. presença de dois ou mais dos seguintes itens:
    a) aumento ou diminuição do apetite;
    b) insônia ou hipersonia;
    c) baixa energia ou fatigabilidade;
    d) baixa autoestima
    e) diminuição da concentração ou indecisão;
    f) desesperança.

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A maior prevalência de distimia é em mulheres, e também pode ocorrer em crianças, nas quais os sintomas são menos graves, sendo basicamente caracterizada pela persistência e cronicidade do humor depressivo ou irritável, durando 3 a 4 anos, em média.

Alguns distimicos podem ser taxados de arrogantes, e apresentam alterações no apetite e libido. Por essa razão, faz-se necessário um diagnóstico bem feito, pois a distimia não pode ser diagnosticada na presença de outros sintomas maníacos.

As vezes, a distimia é taxada como “aquela doença que a pessoa vive de mal humor“, mas ela pode trazer consequências graves para o paciente, pois ela, em termos de sintomatologia, não difere da depressão maior, sendo diferente apenas pela cronicidade.

Como se dá o tratamento para a distimia? De forma medicamentosa, e também com abordagens psicossociais. Somente remédio não adianta no tratamento, que pode ser muito eficaz se associado com terapia. Uma boa psicoeducação é fundamental para a adesão do paciente e de sua família, principalmente quando se trata de distimia, uma doença que ainda não é encarada como séria, e muitas vezes, não é o motivo da busca de ajuda por aquele que sofre com esse transtorno.

Ficou com alguma dúvida sobre esse tema? Envie um e-mail para ticiana27.11@gmail.com

Um abraço e até o próximo post.

Ticiana Araújo Carnaúba
(psicóloga clínica e orientadora profissional)

(Quero deixar claro que nenhuma postagem substitui uma avaliação ou uma sessão de terapia, falo aqui sobre assuntos de forma introdutória, e não definitiva).

REFERÊNCIA: MORENO, R.A. Distimia: do mau humor ao mal do humor: diagnóstico e tratamento – 3ª ed. – Porto Alegre: Artmed, 2010.

Fobia social: você tem?

Você sabe identificar uma fobia social?

Muitas pessoas pensam que fobia social é “medo de gente”, e por isso, acreditam que não são fóbicos sociais. Mas o problema é um pouco diferente. Você pode sair, interagir, e mesmo assim ser um fóbico social (e sua fobia ainda não estar em um nível mais grave)!

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Fobia social na verdade é o medo de consequente desaprovação ou rejeição por parte dos outros (DSM-IV), ou seja, é o medo excessivo de ser visto se comportando de forma humilhante ou embaraçosa, em decorrência de demonstração de ansiedade ou desempenhando de modo inadequado perante outras pessoas.

Podemos dizer então que, fobia social é o medo de ser julgado.

Em casos extremos, pode sim ser incapacitante, pois, é um transtorno que pode gerar muitas limitações, já que o contato humano é fundamental.

É um transtorno intimamente ligado à ansiedade, onde falsos alarmes de estímulos perigosos são constantemente ativados, e em sua maioria, de forma antecipatória. Os sujeitos fóbicos avaliam de forma negativa o próprio desempenho social, e julgam que irão, de forma fisiológica, transparecer essa incapacidade para o outro.

Uma característica central da fobia social é o medo de avaliação negativa, o que nos leva a concluir que fobia social não é medo de gente, e sim medo do julgamento do outro.

O que ocorre com essas pessoas? Muitos deles começam a utilizar de comportamentos de segurança para melhorar a sua funcionalidade, ou seja, passam a ter comportamentos que evitem a situação temida. Porém o que parece ser “bom”, acaba por fortalecer a fobia. Funciona como uma válvula de escape, mas que não resolve o problema. Mas por que isso acontece? Porque eles servem para potencializar os sintomas, aumentam o autofoco e acabam por contaminar a situação social. O ponto chave desses comportamentos de segurança é a evitação, e por esse motivo, que as pessoas passam a evitar eventos sociais, reuniões, e situações onde possam vir a ser avaliados, gerando assim, um afastamento gradativo das pessoas em seus ciclos de amizade, o que pode gerar a disfuncionalidade na vida, e um consequente isolamento social.

Se percebeu como um fóbico social, o melhor a fazer é procurar um especialista e conversar a respeito. Busque ajuda! E a terapia pode ajudar!

 

Ficou com alguma dúvida sobre esse assunto? Entre em contato ticiana27.11@gmail.com

 

Um abraço e até o próximo post.

 

Ticiana Araújo Carnaúba
(psicóloga clínica e orientadora profissional)

Por que desistimos tanto da terapia?

Hoje resolvi fazer um texto diferente, menos “científico” e mais “pessoal”, trazendo um pouco da minha percepção enquanto psicóloga clínica.

Atuo na clínica já há quase três anos, e percebo o número significativo de pessoas que iniciam a terapia, e em determinado momento deixam, ou pedem um tempo (e não voltam mais!), ou até mesmo somem. As justificativas são as mais variadas, e todas “verdades” para cada um. Mas fica a dúvida: por que desistimos tanto da terapia?

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Acredito que tenha raiz no conceito em si de terapia que a maioria das pessoas ainda tem: algo meio “mágico“; “que irá resolver meus problemas“; “Um lugar que eu vou e uma outra pessoa irá me dizer o que fazer“. E não é bem assim que ocorre.

A terapia é um local de acolhida, de escuta, de busca e de ajuda, mas o ator principal é o cliente/ paciente, e não o terapeuta. Não basta ir toda semana para o consultório, estar presente durante 50 minutos, e não levar para sua vida as mudanças que a terapia oferece. O que começa no setting terapêutico, continua no cotidiano, senão você não entrou em terapia, meu caro.

Terapia não é só prazer, não é só alguém validando suas escolhas, e sim, é um momento em que livre de julgamentos, você poderá visualizar o que lhe afeta por outros ângulos, ter uma outra forma de ver as coisas. Mas quem irá ver é você e não seu terapeuta.

Algumas pessoas deixam a terapia porque ela “machuca”, “dói”, porque falar de determinados problemas é ruim. Sim! Não existe terapia fácil, nenhuma mudança é. Há sofrimento, há quebra de rotina, há desafios, mas há também um profissional disposto a te ajudar quando você não conseguir ir sozinho.

Outras pessoas deixam a terapia porque “existem outras coisas mais importantes no momento”, e enquanto a terapia não tiver real importância em sua vida, ela nunca será prioridade, e sempre será o primeiro corte feito. Algumas outras pessoas, ainda deixam a terapia porque é “muito caro”, e não entendem que terapia não é gasto, é investimento. Investimento em sua saúde mental, em seu bem estar, em sua autoconsciência.

E existem ainda aquelas pessoas que começam a não enxergar benefícios na terapia. Mas será que eles não existem? Sempre pontuo com meus clientes/ pacientes que as mudanças são lentas, às vezes pouco perceptíveis, mas se houver engajamento da parte dele(a), os benefícios serão notados. Tenha paciência com a terapia, ela não é mágica!

Os motivos são inúmeros, e aqui não desvalido nenhum deles, mas ainda tenho esperança do dia em que a terapia não está no topo da lista de “cortes”, e será levada a sério e até o fim. Se é que ele (o fim!), existe.

Faça terapia. Ou melhor, continue na terapia. Ela com certeza irá ajudar.

 

Ticiana Araújo Carnaúba
(psicóloga clínica e orientadora profissional)

Coaching cognitivo-comportamental

Hoje em dia, a palavra “coaching” está muito em alta, principalmente no âmbito das profissões. Existem muitas pessoas que estão buscando os “coachs” para melhorar o seu desempenho.

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Mas e o Coaching Cognitivo-comportamental é o que?

Antes de falar sobre esse coaching específico, vamos falar um pouco sobre o coaching em si. Esse processo é de facilitação da aprendizagem para o alcance de metas, sejam pelas pessoais ou profissionais, além de buscar uma melhoria do bem-estar, da qualidade de vida e da experiência de viver de quem o busca.

O “coach” é o treinador e o “coachee” é o cliente. O objetivo além de ser focado em metas, se dá por processo de aprendizagem, e não pela sugestão, nem aconselhamento. O papel do coach é ajudar o cliente a tomar ciência de padrões que possam estar interferindo no seu bom desempenho, e com isso, promover mudanças possíveis, tendo como base novos padrões.

Com isso, podemos dizer que o Coaching Cognitivo-Comportamental (CCC) é a aplicação da TCC (terapia cognitivo-comportamental) em clientes não clínicos, pois ambos compartilham do mesmo embasamento teórico. O foco do CCC está nos aspectos comportamentais, onde há a integração de uso de técnicas e estratégias cognitivas, comportamentais, de visualização e de resolução de problemas, visando também a solução dos problemas e o alcance de metas por parte dos coachees.

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As sessões de coaching podem durar mais de duas ou três horas e ser mais espaçadas do que as de terapia, que são semanais.

 

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Um abraço e até o próximo post.

 

Ticiana Araújo Carnaúba
(psicóloga clínica e orientadora profissional)

OPC – orientação profissional e de carreira

Olá, pessoal.

Vamos falar um pouco mais sobre Orientação Profissional e de Carreira?

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Já falei sobre esse assunto aqui no blog, mas nunca é demais esclarecer dúvidas, e por isso, vou falar de coisas mais práticas, e menos teóricas. Se quiser ler o que já escrevi, clica aqui.

O Orientação Profissional pode ser buscada por pessoas que se encontram no momento da primeira escolha, ou aquelas que já passaram dessa fase, mas não se encaixaram na profissão escolhida. Já a orientação de carreira, é voltada para aquelas pessoas que já passaram pela decisão, já estão no mercado de trabalho, continuam querendo atuar no que escolheram, mas não estão sabendo que rumo dar em suas vidas profissionais.

Lembrando que aqui explico muito da forma de como eu atuo, o processo que faço de orientação, seja profissional, de carreira, ou ambas, vai além de aplicação de testes psicológicos, sendo estes, ferramentas do processo, mas não o processo inteiro.

Geralmente o processo envolve 8 a 10 encontros, semanais, ou quinzenais, com duração de um ou duas horas, onde além dos testes, faço entrevista, elaboramos tarefas lúdicas, onde a pessoa se implica em seu próprio processo de orientação. É algo construído da melhor maneira, e de certa forma personalizado a partir da demanda do cliente. A orientação pode ser feita de forma individual ou em grupo.

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Outra dúvida frequente de quem busca a OPC é saber se ao final terá a resposta certa do que escolher. E a resposta é NÃO necessariamente. O processo de orientação é como o nome já diz, uma “orientação”, e não uma decisão feita por outra pessoa sobre a escolha que deve ser feita na vida profissional de alguém. Orientador profissional não decide nada, ele acompanha o processo de autoconhecimento do orientado para que ao final, a escolha possa ser feita de maneira mais segura e assertiva.

 

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Um abraço e até o próximo post.

 

Ticiana Araújo Carnaúba
(psicóloga clínica e orientadora profissional)

Avaliação Psicológica

Olá pessoal!

Dando continuidade às postagens sobre os meus serviços na clínica, hoje vou falar sobre a avaliação psicológica, com ênfase em porte de arma e concursos públicos.

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Muitos ainda não sabem, mas é o psicólogo quem emite tais laudos.

Alguns concursos públicos, quando o candidato é aprovado, solicitam um laudo de avaliação psicológica, e esse documento deve ser elaborado por um profissional da psicologia capacitado, pois existem certos aspectos que devem constar nesses documentos, que somente o profissional de psicologia é apto para realizar. O mesmo ocorre com pessoas que desejam tirar ou renovar o porte de arma.

Mas por que o profissional de Psicologia é capacitado para tal tarefa? Porque uma avaliação desse porte é feita a partir de testes psicológicos, os quais, somente os profissionais da Psicologia estão habilitados para realizar. São feitos testes de atenção, inteligência, raciocínio lógico, personalidade para que sejam validadas informações acerca do candidato, de forma correta.

Um cuidado que as pessoas devem ter é com os “falsos” profissionais que dizem estarem aptos para tal função. Sempre que buscar um profissional de psicologia, ele deve estar inscrito em seu Conselho regional e caso solicitado, fornecer o seu número de inscrição. Outro cuidado que deve ser levado em conta são com pessoas que publicam na internet “dicas” de como passar em tais testes. Essas dicas são na verdade falsas ilusões. Não se deixe enganar!

As sessões de avaliação geralmente duram duas horas, onde são feitos testes psicológicos e entrevista por parte do psicólogo. Os candidatos devem dormir bem, se alimentar e estarem dispostos para o processo.

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Um abraço e até o próximo post.

 

Ticiana Araújo Carnaúba
(psicóloga clínica e orientadora profissional)

Terapia de casal

Olá, pessoal, hoje vamos falar um pouco sobre a terapia de casal. Um assunto ainda delicado dentro da psicologia.

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Quando procurar? Quem pode fazer? Quais os resultados esperados? Todos esses são questionamentos que muitos clientes se fazem. E vou tentar responder da maneira mais clara possível.

A terapia de casal é uma “ferramenta” tanto de ajuda e recuperação, quanto de manutenção. Ela é feita com o casal – independente do seu gênero – e ambos devem estar minimamente de acordo com o processo.

Quando procurar a terapia de casal? Essa é uma pergunta muito frequente, e também muito relativa. Em sua maioria, os casais que buscam terapia juntos, assim o fazem quando o seu relacionamento já não está bom, ou quando algo não está funcionando como antigamente. Nesse sentido, a terapia irá funcionar como algo para remediar ou consertar algo que se rompeu. Após traições, ou quando a comunicação não está funcionando, quando a rotina sexual do casal não está boa, ou até mesmo quando o casal vivencia a saída dos filhos de casa – o que a Psicologia chama de “ninho vazio” – são as causas mais comuns de busca de ajuda, nessas situações. Porém a terapia de casal também pode ser buscada antes do relacionamento dar sinais de desgastes. Alguns casais entendem a importância de autoconhecimento, e buscam a terapia juntos para manter o bom funcionamento da relação.

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Quem pode fazer terapia de casal? Namorados, noivos, casados, aqueles que se encontram em união estável, casais homoafetivos, enfim, quaisquer formação é válida quando a vontade é mútua.

Quais os resultados esperados? Muitos ainda tem a ideia de que a terapia de casal irá “salvar o relacionamento”, mas não é necessariamente essa o único desfecho. Existem casais onde a terapia realmente ajuda a relação a melhorar, como existem casais que após um período em terapia, optam por terminar a sua relação. A terapia tem como objetivo a melhora de qualidade de vida, independente de juntos ou não. Cada caso é um caso, e por isso, cada desfecho pode ser diferente.

Como é feita a terapia de casal? Geralmente são sessões semanais, onde ambos estão presentes. Ocasionalmente, podem ocorrer sessões separadas para trabalho de demandas específicas, mas sempre com o consentimento de ambas partes, e sendo mantido o sigilo por parte do terapeuta.

 

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Um abraço e até o próximo post.

 

Ticiana Araújo Carnaúba
(psicóloga clínica e orientadora profissional)

Você sabe o que é Psicoterapia?

Começo hoje aqui a falar sobre os serviços com os quais eu trabalho na Psicologia.

O primeiro post será sobre o “mais comum”: a Psicoterapia em si. E quando digo que é o mais comum, falo pelo fato de que quando as pessoas pensam em “psicólogo(a)” eles associam logo à clínica e à terapia. Mas será que você sabe realmente como é feito o processo da terapia?

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Falarei aqui, da terapia Cognitivo-comportamental, visto que, é a abordagem que eu trabalho, mas existem muitas outras formas de “fazer psicologia”.

A psicoterapia cognitivo-comportamental tem como “pai” o Aaron Beck, que “concebeu uma psicoterapia estruturada, de curta duração, voltada para o presente, direcionada para solução de problemas atuais e a modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais” (BECK, 2011, p. 22). E essa ideia surgiu para o tratamento da depressão, porém hoje em dia a TCC (como ela é conhecida) é eficaz para praticamente todos os tipos de situações nas quais a pessoa precise de ajuda.

As sessões de TCC são estruturadas, para que sejam ainda mais produtivas. Elas constam de início, meio e fim, onde o cliente sempre dá o seu feedback da sessão, para que o processo possa sempre estar de acordo com as suas necessidades.

A psicoterapia consiste em encontros semanais, com duração média de cinquenta minutos, onde o cliente é personagem ativo. A escuta é feita, mas também fazemos uso de atividades práticas, sejam na sessão, como aquelas que chamamos de “planos de ação”, onde o cliente entre sessões faz algo que esteja em relação ao que vem sendo trabalho em terapia. É uma abordagem didática e ativa, onde faz-se uso de técnicas, leituras e discussões. Nas sessões, o cliente tem o seu espaço neutro, sem julgamentos, ficando livre para trazer o que tem lhe causado algum tipo de prejuízo psicológico. Lembrando sempre do sigilo absoluto por parte do terapeuta.

Alguns ainda apresentam resistência com a TCC, pois dizem que ela é “superficial”, “não trabalha o passado”, “parece escola com deveres de casa”, mas todas essas afirmações não são verdadeiras, pois não há superficialidade na TCC, trabalhamos sim o passado (embora ele não seja nosso foco), e as atividades são essenciais para que o cliente seja empoderado, afinal, a maior proposta da TCC é que o cliente, com o tempo necessário, se torne o seu próprio terapeuta.

Faça terapia. Ela pode ajudar.

Ficou com alguma dúvida sobre o processo? Entre em contato pelo e-mail ticiana27.11@gmail.com

 

Um abraço e até o próximo post.

 

Ticiana Araújo Carnaúba
(psicóloga clínica e orientadora profissional)